domingo, 28 de março de 2010

ADÃO E SEUS FILHOS VÃO A PORTA DO ÉDEN PARA ADORAR A DEUS


Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus. Apoc. 2:7.O jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. [Gên. 4:16.] Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniqüidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver "um novo céu e uma nova Terra", será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.

Então os que guardaram os mandamentos de Deus respirarão com um vigor imortal, por sob a árvore da vida [Apoc. 2:7; Apoc. 21:1; Apoc. 22:14]; e, através de infindáveis séculos, os habitantes dos mundos que não pecaram contemplarão no jardim de delícias um modelo da obra perfeita da criação de Deus, intato da maldição do pecado - modelo do que teria sido a Terra inteira se tão-somente houvesse o homem cumprido o plano glorioso do Criador.

Adão é reintegrado em seu primeiro domínio. Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão "na beleza do Senhor nosso Deus", refletindo no espírito, alma e corpo, a imagem perfeita de seu Senhor. Oh! maravilhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações, há tanto tempo esperada, contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!

Os Anjos Antes e Depois do Dilúvio
O Plano da Salvação é Explicado Mais Amplamente
Anjos mantiveram comunicação com Adão após a queda, informando-o acerca do plano da salvação, e que a raça humana não se encontrava para além da possibilidade de redenção. Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 52.

Anjos informaram a Adão que, assim como a sua transgressão tinha produzido morte e infelicidade, vida e imortalidade seriam produzidas mediante o sacrifício de Jesus Cristo. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 51.

O jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. Gên. 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes.

Adoração Junto à Porta Guardada Pelos Querubins
À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. ...

Foi ali que Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios, e Deus condescendeu em comunicar-Se com eles.

O ceticismo não podia negar a existência do Éden enquanto este permanecesse precisamente à vista, com sua entrada vedada pelos anjos vigilantes. A ordem na criação, o objetivo do jardim, a história de suas duas árvores tão intimamente unidas com o destino do homem, eram fatos indiscutíveis. E a existência e suprema autoridade de Deus, a obrigação imposta por Sua lei, eram verdades que os homens foram tardios em pôr em dúvida enquanto Adão esteve entre eles.

[Caim e Abel] tinham sido instruídos com respeito à provisão feita para a salvação da raça humana. Deles era requerido que praticassem um sistema de humilde obediência, mostrando sua reverência a Deus e sua fé no Redentor prometido, dependendo dEle, mediante a morte dos primogênitos do rebanho e a solene apresentação do sangue como uma oferta queimada a Deus. ...

[Caim] não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência e procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou do fruto da terra e desrespeitou as exigências de Deus. ... Abel aconselhou seu irmão que não viesse diante do Senhor sem o sangue do sacrifício. Caim, sendo o mais velho, não quis ouvir a seu irmão.
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Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e do melhor, como Deus havia ordenado; e cheio de fé no Messias por vir, e com humilde reverência, apresentou sua oferta. Deus a aceitou. Uma luz brilhou do Céu e consumiu a oferta de Abel. Caim não observou manifestação de que sua oferta houvesse sido aceita. Irou-se com o Senhor e com seu irmão.

Fontes de Pesquisas
Patriarcas e Profetas, pág. 62. 83 e 84.
O Grande Conflito, pág. 645 e 648.
Maravilhosa Graça,Pág. 359
Verdade sobre os Anjos Pág. 63, 64 e 65

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